Ivanildo Souza participa do Campeonato Brasileiro de Bocha Paralímpica disputado em Blumenau
O Campeonato Brasileiro de Bocha Paralímpica ocorreu
pela primeira vez em Blumenau e consagrou como campeã a equipe
paulista do Sesi, que
conquistou o ouro na disputa por equipes e a prata nos pares BC3. Nas equipes BC1/BC2, o time do Sesi
ficou com o ouro após vencer a Smel Mogi
(Mogi das Cruzes, SP) na final. Em terceiro lugar ficou a APBS (Santos, SP).
Nos
pares BC4, a Tradef venceu para a ADM.
Nos pares BC3, do qual todos os
clubes se enfrentaram, a APT ficou
com o ouro, o Sesi com a prata e a ADFP terminou em terceiro lugar.
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| Ivanildo Souza (Ao Centro) |
Para
Ivanildo Souza, integrante da equipe
ADM-PE, a competição realizada em
Blumenau foi um sucesso. Ele contou que embora a equipe não ter chegado ao
pódio vencedor, mais mesmo assim foi impressionante pois o evento serviu
para troca de experiências entre os professores e atletas:
— Foi
maravilhoso e muito trabalhoso, mas valeu a pena. Foi um grande aprendizado
para todos e uma troca muito importante entre cada um dos integrantes que
participaram. Já estamos treinando forte, para no próximo mês
que acontecerá o XVI Campeonato Brasileiro Individual de
Bocha Paralímpica, em Itajaí-SC, entre os dias 02 à 06 de Dezembro. Iremos
firmes e fortes em busca de mais uma medalha para nosso município.
Entenda como é divisão das quatro classes da bocha paralímpica, de acordo com o grau da deficiência:
Classe BC 1 – Destinada
apenas para atletas com paralisia cerebral, que podem jogar com as mãos ou com
os pés. Podem ter um auxiliar para entregar a bola. É permitido um
auxiliar.
Classes BC2 e BC4 –
Não é permitido nenhum tipo de ajuda externa. O que ocorre com frequência é a
adaptação de um suporte ou cesto para as bolas, fixos ou não, na cadeira de
rodas, de modo que facilite ao atleta no momento de pegar as bolas para
arremessar. Isso é muito usado em atletas da classe BC4 com lesão medular e com
grande comprometimento nos membros superiores. A principal diferença entre
atletas das classes BC2 e BC4 é que na classe BC2 o atleta apresenta quadro de
paralisia cerebral e na classe BC4 o esportista possui qualquer outro quadro de
origem não cerebral (distrofia muscular progressiva, esclerose múltipla, Ataxia
de Friedrich, lesão medular com tetraplegia), mas com o grau de comprometimento
similar ao da classe BC2.
Classe BC3 –
Participam atletas com maior grau de comprometimento motor, com paralisia
cerebral e de condições similares, com origem não cerebral. O jogador é
assistido por uma pessoa que tem como função direcionar a calha (dispositivo
auxiliar), pela qual a bola será lançada, seguindo rigorosamente as indicações
do jogador (de acordo com a direção que o atleta indicar).
Blog Pão de Açúcar News


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