Estado terá R$ 1,5 bi a mais

Se 2016 vem se apresentando no País como um ano pior do que 2015, que entra a partir de amanhã no mês de contagem regressiva, em Pernambuco deve não ser tão nocivo assim. Pode servir ainda para o governador Paulo Câmara (PSB) começar a fazer a sua marca.
Graças à experiência nas secretarias da Fazenda e Administração no Governo Eduardo Campos, Câmara, embora comendo o pão que o diabo amassou, fugindo de compromissos imediatos, como a quitação obrigatória de quem presta serviços ao Estado, o que inclui uma legião de fornecedores, fecha 2015 com R$ 700 milhões a mais no caixa pela venda da folha de pagamento.
O aperto nas contas internas, via ajuste fiscal, geraram mais R$ 500 milhões, acrescidos de mais R$ 300 milhões dos depósitos judiciais e venda de ativos. A soma dessa magia em tempos bicudos proporciona um adicionamento de receita da ordem de R$ 1,5 bilhão, dinheiro que pode fazer a diferença em relação aos outros Estados que não fizeram o dever de casa.
Segundo o secretário de Planejamento, Danilo Cabral, o valor arrecadado com a venda da folha de pagamento – R$ 700 milhões – será destinado exclusivamente para investimentos e os outros R$ 800 milhões podem financiar investimentos e cobrir as despesas correntes. No início da sua gestão, Paulo Câmara tentou autorização da União para novos empréstimos, já encaminhados pela gestão anterior, mas não conseguiu.

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