Dilma assina recondução de Janot

A presidente Dilma Rousseff assinou, na manhã de hoje, a recondução do procurador da República Rodrigo Janot para mais um mandato de dois anos à frente da Procuradoria Geral da República (PGR).
O governo havia publicado na última quinta-feira, no "Diário Oficial da União", o decreto de recondução de Janot para o cargo de procurador-geral da República. Mais votado na eleição interna do Ministério Público Federal, ele foi indicado para o posto pela presidente Dilma Rousseff e, posteriormente, teve seu nome aprovado em uma votação no Senado.
Em seu discurso na solenidade de recondução, Janot saudou o que ele classificou como "postura democrática" da presidente da República de ter respeitado o resultado da votação interna dos procuradores da República.
Diante de uma plateia de políticos, magistrados e integrantes do Ministério Público, o procurador-geral se comprometeu com a “impessoalidade, transparência e independência funcional”.
“A sociedade brasileira está amadurecida para compreender que, em um Estado de Direito, as instituições devem funcionar de forma harmônica”, ressaltou Janot.
“A existência de um Ministério Público forte, bem estruturado e autônomo é fundamental para a defesa de todos os cidadãos”, complementou.
O chefe do Ministério Público se emocionou e chegou a chorar no momento em que lembrou o apoio que tem recebido de sua família. “O diálogo constante foi e deverá continuar a ser uma das marcas ada minha gestão”, afirmou.
No comando do Ministério Público, Janot apresentou ao Supremo Tribunal Federal denúncias de políticos supostamente envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras. As primeiras denúncias foram contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e contra o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL).

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