Eleição para o TCU vira briga de Renan com Bolsonaro

A eleição para escolha do novo ministro do Tribunal de Contas da União, em substituição ao ministro Raimundo Carreiro, indicado para Embaixada de Portugal, que acontece em instantes no plenário do Senado com o voto dos 81 senadores, passou a ser interpretada como uma queda de braço entre o ex-presidente da Casa, Renan Calheiros (MDB-AL), e o presidente Bolsonaro.

Renan está apoiando abertamente a senadora Kátia Abreu, do PP de Tocantins, apenas com o intuito de impor uma derrota ao presidente da República. É como se fosse um desdobramento da contenda que teve com o Governo exercendo a relatoria da CPI da Pandemia. Essa birra do senador alagoano com o Planalto favorece o pernambucano Fernando Bezerra Coelho (MDB), que briga pela vaga com o senador mineiro Antônio Anastasia (PSD), além de Kátia. Bolsonaro e os governistas entraram para valer na briga para derrotar Renan.

A campanha ostensiva do senador alagoano, que se julga o todo poderoso da Casa, irritou muitos senadores que queriam votar em Kátia, sendo da base do governo ou simpatizantes. E tem provocado um efeito contrário. Apurei, há pouco, que a senadora se fragilizou bastante na disputa, que ficará entre Anastasia e FBC, tudo por causa da má companhia de Kátia. O que se diz em Brasília é que quem vencer o duelo travado no plenário do Senado será por uma diferença de dois a três votos.

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