PF ia ao gabinete de Da Fonte. Janot barrou

Antes da maior ação policial contra políticos já autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal solicitou buscas na Câmara. O alvo era o gabinete do líder do PP, Eduardo da Fonte (PE), um dos investigados no petrolão. Na operação, foram feitas buscas em residências e escritórios do senador Fernando Collor (PTB-AL), Fonte e outros quatro políticos.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, discordou das buscas na Câmara. Para ele, que classificou a medida de "gravosa", não havia indícios de que atos ligados ao esquema na Petrobras tivessem acontecido no local.
A negativa à tentativa da PF de levar a ação para dentro da Câmara foi utilizada por Janot para mostrar força e garantir o controle das investigações contra os políticos. A disputa entre a Procuradoria e a polícia já provocou até a paralisação de depoimentos da Lava Jato.
Ao STF, o procurador-geral reclamou que a PF não pode solicitar diretamente diligências, mas apenas sugerir, uma vez que o Ministério Público é o responsável pela investigação.

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