CPI do BNDES: Dilma teme efeito na economia

O governo teme que a futura CPI do BNDES tenha efeitos negativos sobre a economia. Câmara e Senado aprovaram iniciativas separadas nesse sentido. O governo planeja unir as CPIs das duas Casas numa comissão mista do Congresso, mas não sabe se terá força para tanto.
O Palácio do Planalto avalia que as empresas que receberam financiamentos ficarão expostas com a eventual divulgação de contratos. O governo teme ainda que a área técnica do banco freie os empréstimos aos projetos em andamento, o que reduziria investimentos e adiaria a recuperação da economia.
A criação da CPI do BNDES foi um dos assuntos da reunião de coordenação política convocada nesta segunda pela presidente Dilma Rousseff.
No encontro com seus auxiliares, Dilma defendeu Lula, ao dizer que outros ex-presidentes costumam viajar ao exterior para buscar contratos internacionais para as empresas de seu países. Ou seja, não haveria irregularidade nas viagens de Lula a países nos quais o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) financia obras de construtoras brasileiras.
Nesta segunda, dia do amigo, Dilma e Lula trocaram mensagens pelo Facebook para mostrar que estão unidos numa hora de agravamento da crise.  (Kennedy Alencar)

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