Decisão de juiz de tirar WhatsApp do ar no Brasil gera brincadeiras e revolta na internet

A internet, ela não perdoa. Revoltados com a decisão do juiz Luiz Moura Correia, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, que pode retirar o WhatsApp do ar em todo o Brasil, internautas decidiram responder fazendo piada nas redes sociais. No Facebook, há até mesmo um evento fake para pedir a suspensão do magistrado do cargo no Piauí. No Twitter e Instagram, há centenas de reclamações e brincadeiras sobre o assunto - a grande maioria preconceituosa com o estado da Região Nordeste.


O juiz responsável pela decisão também é hostilizado em diversos comentários. Várias montagens dão respostas de Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, que comprou o WhatsApp por 22 bilhões de dólares em outubro do ano passado.







Na quarta-feira, o Núcleo de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Piauí afirmou que o juiz Luis Moura Correia, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, determinou que empresas de telefonia suspendam o acesso ao aplicativo de troca de mensagens instantâneas WhatsApp em todo o território nacional, após a empresa descumprir a ordem de passar informações para uma investigação policial e sigilosa da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA).

Procurado, o WhatsApp não se pronunciou sobre o assunto. As operadoras de telefonia só estão comentando a decisão judicial que determina a suspensão do aplicativo WhatsApp por meio do sindicato da categoria, o SindiTeleBrasil, que considera a medida desproporcional:
“O setor de telecomunicações recebeu com surpresa a decisão do juiz Luiz Moura Correia, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina (PI), que determinou que as prestadoras de telecomunicações cumpram a suspensão em todo o País dos serviços de comunicação WhatsApp.
O SindiTelebrasil entende que a medida pode causar um enorme prejuízo a milhões de brasileiros que usam os serviços, essenciais em muitos casos para o dia a dia das pessoas, inclusive no trabalho.
Para o SindiTelebrasil, a medida é desproporcional, já que para conseguir informações de um número reduzido de pessoas, negadas pela proprietária do WhatsApp, decidiu-se suspender o serviço em todo o País. E para isso, exigir a aplicação dessa medida das prestadoras de telecomunicações, que não têm nenhuma relação com o serviço.”
Fonte: http://extra.globo.com
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