Prefeitura cancela o carnaval de rua do Rio de Janeiro

A Prefeitura do Rio de Janeiro decidiu, que a cidade não terá carnaval de rua pelo segundo ano consecutivo devido à pandemia. Os desfiles de escolas de samba na Sapucaí estão mantidos, segundo o prefeito Eduardo Paes.

O prefeito explicou que, para ter blocos de rua, é preciso organizar com muita antecedência e voltou a citar que havia uma cobrança do patrocinador, que investiria quase R$ 40 milhões, para uma definição. "Diante desse cenário todo, eu chamei hoje as ligas dos blocos (...) e informei a eles da inviabilidade do carnaval de rua", explicou.

Paes se reuniu nesta terça com Rita Fernandes, presidente da Sebastiana, e outras nove ligas de blocos, para informar do cancelamento. Ao todo, mais de 400 blocos estavam representados no encontro com o prefeito. Na semana passada, a Banda de Ipanema já havia anunciado que não desfilaria neste ano devido ao recrudescimento do número de casos.

Paes disse que propôs ao patrocinador que organize eventos ao longo de fevereiro, de graça, com os principais blocos, em três lugares da cidade onde pudesse haver controle. Ainda segundo Paes, a princípio a proposta não foi bem aceita porque os blocos têm uma relação com seus bairros e regiões. "Eles ficaram de fazer uma contraproposta", explicou.

Na reunião desta terça, o prefeito do Rio confirmou que o carnaval das escolas de samba no Sambódromo está confirmado em 2022. "O carnaval de rua é diferente do carnaval do sambódromo. O carnaval de rua demanda um planejamento maior, são quase 500 blocos e o tempo é apertado para a tomada de decisões. Na Sapucaí, teremos o carnaval porque lá é mais fácil de fazer um controle de entrada", explicou Eduardo Paes.

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