Assassinato: dono da GOL tem júri adiado
O Tribunal do Júri de Brasília anunciou que adiou o julgamento do empresário Nenê Constantino e de outros dois homens, acusados de tentativa de homicídio duplamente qualificado, depois de o advogado de um dos outros réus pedir mudança de data já que o homem está no hospital. A sessão ocorreria nesta quarta-feira (27).
As investigações apontam que Constantino contratou dois homens para matar o ex-genro por desentendimentos em relação ao patrimônio. A pena para o crime varia de 4 a 20 anos de prisão. A defesa dele sempre negou a acusação.
De acordo com a denúncia, Constantino teria mandado matar o ex-marido da filha porque estaria insatisfeito com a interferência dele nos negócios da família e porque não queria dividir o patrimônio da Viação Satélite, da qual era fundador. O empresário fundador da Gol também é acusado de ser o mandante da morte do líder comunitário Márcio Leonardo, em 2001. A defesa de Constantino nega as acusações.
Constantino está cumprindo prisão domiciliar desde março de 2011. O benefício foi concendido a ele por causa da idade avançada e por estar doente.
Para efetuar o crime, Constantino teria contratado Antonio de Andrade de Oliveira, que, por sua vez, contratou José Humberto de Oliveira Cruz, acusado de ser o responsável pelos disparos que atingiram o carro do ex-genro de Constantino.
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