4 perfis profissionais para se evitar
Perfis que devem ser evitados
Todos sabemos
sobre a importância das pessoas para qualquer empreendimento ou projeto
dignos de serem chamados assim, sabemos também no quanto o mundo
corporativo idealiza padrões de comportamento que nada tem haver com
seres humanos de carne e osso. Conhecemos também os rótulos que insistem
em tornar excessivamente simples, algo complexo como a psicologia
humana de um profissional.
Mas neste texto quero fugir de tudo isso, de todo o bobajal corporativo
com seus modismos inúteis, e também da perda de tempo em acreditar na
existência do profissional perfeito, que só existe nas ficções, filmes e
em algumas palestras.
Aqui quero tratar de gente normal e seus respectivos perfis, todos
absolutamente reais e fáceis de encontrar no dia-a-dia, mas que devem
ser evitados.
Vamos lá:
Perfil 1 – Desonesto Bandidinho
Ele pensa que é muito esperto. Na verdade tem certeza absoluta de que é o
mais esperto da empresa. Ele não trabalha, mas faz constantes jogos de
performance para provar a necessidade da manutenção do seu emprego. Não
só não trabalha com aplicação, mas também não toma decisões, da mesma
forma que é desleal com colegas, subordinados e superiores. Ele tem
verdadeira adoração pelas iniciativas antiéticas e a dissimulação é o
seu modelo operacional cotidiano favorito, repleto de frases feitas e
embromação.
Perfil 2 – Alpinista Corporativo
Primo irmão do Desonesto Bandidinho, sua conduta não chega a ser
desonesta, mas costumeiramente induz seus contratantes ao erro, uma vez
que visa única e exclusivamente a sua ascensão profissional, que em sua
ótica se traduz em uma baia melhor, em símbolos corporativos fúteis de
status concedidos por seus chefes, ou mesmo no convite cedido pela
empresa para participar da palestra de algum guru qualquer. No lugar de
buscar realização e reconhecimento legítimo acompanhado de crescimento
profissional sólido e recompensa financeira, ele busca apenas a
superficialidade, pois em sua ótica estreita, parecer ser é melhor do
que ser efetivamente. As características mais latentes para
identificá-lo são a bajulação insistente de superiores hierárquicos e a
sua própria instabilidade, uma vez que raramente fica mais de um ano e
meio em cada emprego.
Perfil 3 – Enrolador Convicto
Esse, ao menos, não tem nenhum parentesco com o Desonesto Bandidinho,
atuando com convicção e lutando para preservar sua condição
embromatória. A sua falta de energia produtiva acompanhada de total
insegurança para tomar decisões e assumir riscos, acaba por forjar um
comportamento dissimulador constante, que objetiva confundir o
interlocutor ao longo dos processos de trabalho. Ele é geralmente
bem humorado, sua apresentação pessoal é impecável e sorri com
facilidade, sempre desarmando as constantes cobranças de seus pares,
subalternos e superiores. Ao contrário do Alpinista Corporativo, costuma
trabalhar na mesma empresa e na mesma função por longos períodos de
tempo.
Perfil 4 – Bravo Impaciente
Entre estes estão as vítimas do loucura corporativa produzida em alguns
ambientes de trabalho. Por conta disso, muitas vezes são vítimas do
próprio sistema. Entretanto há os que envergam esse perfil com orgulho e
satisfação, na falsa crença de que desta forma serão mais respeitados e
ouvidos. Com o tempo são gradativamente deixados de lado,
transformando-se de profissionais reconhecidos em problemas a serem
resolvidos.
Já teve um desses?
Por fim desejo que sejam cuidadosos na contratação, sem cair na ilusão
dos perfis perfeitos e irreais, mas ao mesmo tempo evitando transformar
sua empresa em um manicômio.
Boa sorte, e boas escolhas!
Por Gustavo Chierighini, da Plataforma Brasil
Fonte: Merece Destaque
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