Governo não exigirá receita médica para vacinar crianças
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De acordo com o governo, a vacinação infantil ocorrerá:
- em ordem decrescente de idade (das crianças mais velhas para as mais novas), com prioridade para quem tem comorbidade ou deficiência permanente e para crianças quilombolas e indígenas;
- sem necessidade de autorização por escrito, desde que pai, mãe ou responsável acompanhe a criança no momento da vacinação;
- com intervalo de oito semanas – um prazo maior que o previsto na bula, de três semanas.
Apesar de não exigir a receita médica, o Ministério da Saúde disse orientar que os pais "procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização".
Segundo o IBGE, o Brasil tem cerca de 20,5 milhões de crianças nessa faixa etária. O Ministério da Saúde informou nesta quarta que já encomendou "mais de 20 milhões de vacinas pediátricas da Pfizer" – o que seria suficiente para a primeira dose, mas não para completar o ciclo vacinal.
"A previsão é que essas [20 milhões de] unidades sejam entregues no primeiro trimestre deste ano. Até o fim de janeiro, a estimativa é que 3,7 milhões de doses cheguem ao pais", diz o material divulgado pelo ministério nesta quarta.
Essas 3,7 milhões de doses devem chegar ao país em três voos distintos, sendo um por semana. De acordo com o governo, o cronograma previsto é:
- 13 de janeiro: primeiro voo com 1,248 milhão de doses;
- 20 de janeiro: segundo voo com 1,248 milhão de doses;
- 27 de janeiro: terceiro voo com 1,248 milhão de doses.
Durante a coletiva, Marcelo Queiroga foi questionado sobre como aconselharia um pai que chegasse a seu gabinete com dúvidas sobre vacinar, ou não, seus filhos. O ministro driblou a pergunta – disse apenas que aconselharia a pessoa a "procurar um médico de confiança".
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