Sofre com o suor em excesso? Saiba como tratar a hiperidrose
Saiba como identificar e se livrar dos problemas que esse mal causa...
Muita gente não sabe, mas o suor também ajuda na regulamentação da temperatura do corpo. Em excesso, no entanto, ele só atrapalha e quando isso acontece pode ser “hiperidrose”.
Essa disfunção glandular caracteriza-se pela transpiração excessiva em partes específicas do corpo, principalmente mãos, pés, axilas e virilha, mas pode comprometer outras regiões também.
Além desse transtorno físico, há um constrangimento social, já que o suor não escolhe hora nem local para se manifestar. O Dr. Rodrigo Souza, explicou como identificar os sintomas e não se desesperar.
O principal sintoma da hiperidrose é a produção de suor exagerada e constante. Basicamente, é como se suas glândulas sudoríparas não parassem de trabalhar nunca.
Essa disfunção pode ser genética ou adquirida, ou seja, você pode nascer com ela ou “conquistá-la” ao longo da vida. “Ela pode ser desencadeada por situações que envolvam medo, ansiedade e sustos, por exemplo.
É importante ressaltar que a hiperidrose não depende dessas situações, ela é constante e o que acontece, é que nessas situações ele se agrava”, diz Souza.
É aí que mora o perigo. Vivemos em sociedade, e melhor do que estar se sentindo confortável entre os demais, é se sentir bem consigo mesmo, o que é impossível se você não para de suar.
Em situações profissionais, isso pode ser extremamente constrangedor, afirma o médico: “Produz um grande desconforto social.
Se você sua nas mãos, pode sentir vergonha ao cumprimentar as outras pessoas por conta das palmas das mãos muito úmidas e em muitos casos, geladas”.
O profissional não descarta a possibilidade de procura por um psicólogo, que pode ser fundamental para amenizar o problema. “A hiperidrose também está relacionada as emoções e a momentos de ansiedade.
O psicólogo auxilia o indivíduo a controlar a ansiedade e uma melhora pode vir como consequência desse tratamento psicológico”, frisa ele.
Felizmente, há solução.
Umas temporárias e outras definitivas, que vão de medicamentos que reduzem (mas não eliminam) a produção de suor até a retirada completa das glândulas sudoríparas.
“Hoje em dia o que temos de mais moderno no tratamento desse mal é a injeção de toxina botulínica (popularmente conhecida como botox) nas áreas específicas.
É válido lembrar que é um procedimento exclusivo de médicos. Outro tratamento bastante eficaz é a cirurgia chamada de simpatectomia, muitas vezes reservada como opção terapêutica final.
Em ambos os tratamentos, não é descartada a possibilidade de retorno desse incômodo”, esclarede o médico.
Ainda assim não se desespere: “tenha sempre à mão um creme antitranspirante, lenços e toalhas de papel.
Procure ter tranquilidade, não é fácil mas é importantíssimo tentar e procure um médico o quanto antes”, aconselha.
Gilmara Santos
Colunista do Blog Pão de Açúcar News
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